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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo é por meio de um globo. Porém, precisamos de mapas planos para estudar a superfície do planeta. Transformar uma esfera em uma área plana do mapa seria impossível se os cartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamada projeção. No entanto, imagine como seria se abríssemos uma esfera e a achatássemos para a forma de um plano. Com isso, as partes da esfera original teriam que ser esticadas, principalmente nas áreas mais próximas aos os pólos, criando grandes deformações de área. Então, para chegar a uma representação mais fiel possível, os cartógrafos desenvolveram vários métodos de projeções cartográficas, ou seja, maneiras de representar um corpo esférico sobre uma superfície plana.

Como toda projeção resulta em deformações e incorreções, às vezes algumas características precisam ser distorcidas para representarmos corretamente as outras. As deformações podem acontecer em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos. Conforme o sistema de projeção utilizado, as maiores alterações da representação localizam-se em uma ou outra parte do globo: nas regiões polares, nas equatoriais ou nas latitudes médias. É o cartógrafo define qual é a projeção que vai atender aos objetivos do mapa.

A projeção mais simples e conhecida é a de Mercator (nome do holandês que a criou). Outras técnicas foram evoluindo e muitas outras projeções tentaram desfazer as desigualdades de área perto dos pólos com as de perto do equador, como por exemplo a projeção de Gall. Como não há como evitar as deformações, classifica-se cada tipo de projeção de acordo com a característica que permanece correta. Temos então:

•Projeções eqüidistantes = distâncias corretas
•Projeções conformes = igualdade dos ângulos e das formas dos continentes
•Projeções equivalentes = mostram corretamente a distância e a proporção entre as áreas


Os três principais tipos de projeção são:



Cilíndricas: consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormente desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.

                      


Cônicas: é a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado. São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas próximas ao Equador aparecem retas.








Azimutais: é a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado ponto (ponto de vista). Também chamadas planas ou zenitais, essas projeções deformam áreas distantes desse ponto de vista central. São bastante usadas para representar as áreas polares.



fonte: www.sogeografia.com.br


VÍDEO AULA: O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

HIERARQUIA URBANA DO BRASIL


A hierarquia urbana do Brasil é dividida em metrópoles globais, metrópoles nacionais, metrópoles regionais, capitais regionais (A, B e C), centros sub-regionais (A e B) e centros de zona (A, B e C).

As metrópoles globais brasileiras possuem áreas de influência que ultrapassam as fronteiras de seu país. São metrópoles globais do Brasil os municípios do Rio de Janeiro e São Paulo.

Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro são as Metrópoles nacionais. Se encontram no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do Brasil.

Metrópoles regionais constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. As metrópoles regionais brasileiras são Curitiba, Salvador, Porto Alegre, Goiânia, Fortaleza, Recife, Manaus, Belém e Belo Horizonte.

As capitais regionais são o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Se subdividem em: capitais regionais A (municípios como Natal, Campinas, Florianópolis e Vitória); capitais regionais B (municípios como Caxias do Sul, Chapecó, Porto Velho e Campina Grande) e capitais regionais C (municípios como Campos, Caruaru, Governador Valadares e Mossoró).

Os centros sub-regionais possuem influência em municípios próximos, povoados e zona rural. São subdivididos em: centros sub-regionais A (municípios como Alfenas, Anápolis, São Mateus e Umuarama) e centros sub-regionais B (Afogados da Ingazeira, Cacoal, Caratinga e Tefé).

Os centros de zona são municípios ou cidades que apresentam importância regional, limitando-se as imediações/redondezas, exercendo funções elementares de gestão. Também dividem-se em dois níveis: centros de zona A (municípios como Tabatinga, Lagoa Vermelha, Lins e Três de Maio) e os centros de zona B (cidades como Afonso Cláudio, Eirunepé, São Bento e Taió).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CHARGE - PROVA DIFÍCIL

DO PORTAL G1 - Astrônomos descobrem planeta mais escuro já encontrado

TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele.
Exoplaneta tem temperaturas de cerca de 1000ºC.
Do G1, em São Paulo

Astrônomos norte-americanos publicaram nesta quinta-feira a descoberta do planeta mais escuro já conhecido. O TrES-2b é um planeta gasoso que gira em torno da estrela GSC 03549-02811, a 750 anos-luz da Terra. Seu tamanho é semelhante ao de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. O achado foi feito com dados da sonda Kepler, telescópio da Nasa que estuda planetas distantes.

 TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele. Isso faz dele mais escuro que qualquer planeta ou lua do Sistema Solar, e também mais preto que o carvão. “TrES-2b é consideravelmente menos refletivo que tinta acrílica preta, então é um planeta realmente alienígena”, afirmou David Kipping, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, autor do artigo que apresentou os resultados da pesquisa, publicado pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

O exoplaneta orbita sua estrela a uma distância de cerca de 5 milhões de quilômetros – como base de comparação, o Sol fica a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso faz com que a temperatura atinja a marca de 1000ºC, o que influencia a formação da atmosfera. Em vez de nuvens de amônia, ela contém elementos que absorvem luz, como sódio e potássio vaporizados e óxido de titânio.

Ainda assim, a intensidade da escuridão intriga os cientistas. “Não está claro o que é responsável por deixar esse planeta tão extraordinariamente escuro”, reconheceu David Spiegel, da Universidade de Princeton. “Contudo, não é completamente preto. Ele é tão quente que emite um brilho vermelho bem fraco, como uma brasa perto de se apagar ou o rolo de um fogão elétrico”, acrescentou.
Ilustração mostra como seria o planeta TrES-2b (Foto: David A. Aguilar (CfA) / Divulgação)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

VÍDEO AULA: CONCEITO DE POPULAÇÃO

População mundial deve chegar a 7 bilhões em outubro

                                                                                                                                                                                                         Midiamax

Uma projeção feita pela ONU (Organização das Nações Unidas) aponta que no mês de outubro, provavelmente no dia 31, o mundo passará a ter sete bilhões de habitantes, o que promete aprofundar os desafios sociais e ambientais do planeta.

A pesquisa da ONU foi publicada no jornal Science, em um estudo que mostra que avanços médicos e uma saúde melhor permitiram que a expectativa de vida da população mundial aumentasse. Além disso, alguns países, como a Índia, têm uma taxa de natalidade elevada.

A ONU acredita que, diante das taxas de natalidade dos países em desenvolvimento, são eles os responsáveis por ter promovido a elevação da população mundial em um bilhão de pessoas em apenas doze anos, já que em 1999, o mundo somava seus seis bilhões de habitantes.

Segundo o estudo, a primeira vez que o planeta registrou um bilhão de pessoas foi em torno de 1800. Para chegar a dois bilhões de pessoas, o mundo precisou de mais 125 anos. Mas, apenas nos últimos 50 anos, a população mundial passou de três para sete bilhões.

A expansão continuará e ocorrerá nos países mais pobres. Até 2050, estima-se que o mundo terá 9,3 bilhões de pessoas, das quais 97% do crescimento ocorrerá nas regiões mais pobres.

O líder do estudo, o economista David Bloom, afirma que o maior crescimento foi na década de 60 e 70 e que agora as áreas mais frágeis do planeta estão crescendo. Para ele, a questão da pobreza e desigualdade que virão com o aumento da população nessas áreas promete desestabilizar regiões inteiras.

Com esse crescimento, alguns desafios atingem a população. Um deles é a diminuição de gás carbônico e a poluição cada vez maior. Na avaliação do diretor do Programa Mundial da ONU para o Meio Ambiente, Achim Steiner, não há outra solução senão a mudança de padrão de consumo e da base tecnológica, criando um mundo verde.

Outro desafio é o dos alimentos. Com a expansão demográfica e maior renda, a população mundial exigirá uma produção de alimentos 75% superior até 2050, o que exigirá investimentos importantes e a constatação por parte de governos de que os preços de alimentos continuarão elevados.