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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NOVA DESCOBERTA SUGERE QUE VIA LÁCTEA PODE TER BILHÕES DE PLANETAS HABITÁVEIS

Gliese 581g tem tamanho, gravidade e temperatura compatíveis com a vida, dizem descobridores

Astrônomos descobriram um planeta de tamanho próximo ao da Terra orbitando dentro da chamada "zona habitável" de uma estrela. Trata-se do segundo planeta encontrado na zona habitável de Gliese 581. Segundo os autores, a descoberta abre a possibilidade de haver dezenas de bilhões de mundos potencialmente habitáveis na galáxia.

A zona habitável é definida como a distância da estrela onde a energia que atinge o planeta é suficiente para manter água em estado líquido, na superfície ou logo abaixo do solo.

O planeta é um de dois novos astros encontrados em órbita da estrela Gliese 581, a 20 anos-luz da Terra. Chamado Gliese 581g, o planeta tem um período orbital de 36,6 dias, uma massa que pode estar entre 3,1 vezes e 4,3 vezes a massa da Terra e um raio até 50% maior que o terrestre, diz, por meio de nota, um dos autores da descoberta, Paul Butler, da Pesquisa de Exoplanetas Lick-Carnegie. A gravidade na superfície deve ser de menos que o dobro da terrestre.

O planeta fica bem perto de sua estrela - a distância que o separa dela é apenas 14% da que separa a Terra do Sol -, mas como Gliese 581 é muito mais fraca que o Sol, tem uma zona habitável que começa e termina a uma distância muito menor de sua superfície.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

VÍDEO AULA - A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

DO PORTAL IG - RESERVAS EXTERNAS CHEGARÃO A US$ 300 BILHÕES, DIZEM ECONOMISTAS

Atuação do governo para tentar evitar uma valorização ainda maior do real contribui para acumulação de capital

Aline Cury Zampieri, iG São Paulo
29/09/2010

O sucesso da maior capitalização do mundo, a oferta de ações da Petrobras, contribuirá para que as reservas internacionais atinjam brevemente a cifra dos US$ 300 bilhões, elevando a posição do Brasil na classificação mundial de detentores de moedas estrangeiras.

O relatório do Banco Central (BC) mostra que as reservas internacionais do Brasil subiram nada menos que US$ 12 bilhões em setembro, para US$ 273,8 bilhões na segunda-feira, o dado mais recente disponível.

“Acredito que as reservas cheguem em breve a US$ 300 bilhões”, diz Cristiano Souza, economista do grupo Santander Brasil. Quando atingir esse patamar, a reserva internacional brasileira será a sétima maior do mundo, atrás de China (US$ 2,4 trilhões), Japão (US$ 1 trilhão), Zona do Euro (US$ 715 bilhões), Rússia (US$ 461 bilhões), Arábia Saudita (US$ 410 bilhões) e Taiwan (US$ 372 bilhões). O Brasil superaria a Índia (US$ 287 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 286 bilhões).

A acumulação de reservas está relacionada à entrada de capital estrangeiro para a compra de ações da Petrobras. “O BC prometeu comprar esses recursos adicionais”, diz Souza, do Santander.

Economistas dizem que, apesar de a liquidação da oferta estar marcada para esta quarta-feira, o mercado já vinha registrando ingresso de dólares acima da média nas últimas duas semanas.

“Muitos investidores entraram antes no Brasil em investimentos de renda fixa, para depois trocar pelas ações da Petrobras”, diz Arthur Carvalho, economista-chefe da Ativa Corretora. Em suas contas, US$ 10 bilhões adicionais relativos à Petrobras vão para a conta de capital do País. O volume representa um excedente de 20% em relação à conta do mês.

O economista conta que, para fazer frente a essa entrada de peso, o governo atuou fortemente para tentar diluir esse efeito. “O volume de compras de reservas internacionais do BC subiu absurdamente nas últimas semanas”, diz Carvalho.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DO JORNAL BRITÂNICO THE INDEPENDENT: A MULHER MAIS PODEROSA DO MUNDO

Hugh O’Shaughnessy – do jornal britânico Independent, reproduzido na Carta Maior

A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, a filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% – sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

continue lendo: viomundo

O VALOR DA INICIATIVA

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ANIMAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS AMBIENTAIS

A animação traz explicações bem claras e objetivas sobre as mudanças climáticas globais como efeito estufa, o ciclo do carbono, o ciclo do nitrogênio, o buraco da camada do ozônio, mudanças climáticas naturais e antropogênicas, impactos no Brasil e no mundo, aquecimento global e mudanças globais da vegetação. Além de uma experiência para entender o fenômeno do efeito estufa.


Click no link: ANIMAÇÃO - MUDANÇAS AMBIENTAIS

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos

Embora abaixo do nível de reposição da população, que seria de dois filhos em média por mulher, a taxa de fecundidade média das brasileiras (1,94 filho por mulher em 2009) apresenta importantes desigualdades sobretudo em função da escolaridade. No país como um todo, as mulheres com até 7 anos de estudo tinham, em média, 3,19 filhos, quase o dobro do número de filhos (1,68) daquelas com 8 anos ou mais de estudo (ao menos o ensino fundamental completo). Além de terem menos filhos, a mulheres com mais instrução eram mães um pouco mais tarde (com 27,8 anos, frente a 25,2 anos para as com até 7 anos de estudo) e evitavam mais a gravidez na adolescência: entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo etário de 15 a 19 anos concentrava 20,3% das mães, enquanto entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, a mesma faixa etária respondia por 13,3% da fecundidade.

Esse é um dos destaques da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010, que busca fazer uma análise das condições de vida no país, tendo como principal fonte de informações a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009, entre outras, e aborda, neste ano, dez temas.

Ainda sobre mulheres, a SIS mostra que, mesmo mais escolarizadas que os homens, o rendimento médio delas continua inferior ao deles (as mulheres ocupadas ganham em média 70,7% do que recebem os homens), situação que se agrava quando ambos têm 12 anos ou mais de estudo (nesse caso, o rendimento delas é 58% do deles). As mulheres trabalham em média menos horas semanais (36,5) que os homens (43,9), mas, em compensação, mesmo ocupadas fora de casa, ainda são as principais responsáveis pelos afazeres domésticos, dedicando em média 22 horas por semana a essas atividades contra 9,5 horas dos homens ocupados.

Em relação à educação, a SIS mostra evolução entre 1999 e 2009, com aumento, por exemplo, do percentual de pessoas que frequentam instituições de ensino em todas as faixas etárias e todos os níveis de escolaridade – embora o rendimento familiar per capita ainda seja um fator de desigualdade no acesso à escola, sobretudo nos níveis de ensino não obrigatórios (infantil, médio e superior). Apesar da maior democratização no acesso ao sistema escolar, a adequação idade/nível educacional ainda é um desafio, principalmente na faixa de 15 a 17 anos de idade, em que só 50,9% dos estudantes estão no grau adequado (ensino médio).

Quando se comparam os indicadores educacionais para brancos, pretos e pardos, também se percebe uma redução das desigualdades entre os grupos, mas, no que diz respeito à média de anos de estudo e à presença de jovens no ensino superior, em 2009 os pretos e pardos ainda não haviam atingido os indicadores que os brancos já apresentavam em 1999. Além disso, no ano passado, as taxas de analfabetismo para as pessoas de cor ou raça preta (13,3%) e parda (13,4%) eram mais que o dobro da taxa dos brancos (5,9%).

A maior longevidade da população leva a um aumento da participação dos idosos (mais de 60 anos de idade) na população, de 9,1% em 1999 para 11,3% em 2009. Embora a grande maioria desses idosos (64,1%) seja a pessoa de referência no domicílio em que vivem e 77,4% deles afirmem ter doenças, 32,5% não tinham nem cadastro no Programa de Saúde da Família nem plano de saúde particular.

Fonte: IBGE

VÍDEO AULA - G-20 E A AGENDA GLOBAL

terça-feira, 21 de setembro de 2010

AS VEZES NEM PINGUIM AGUENTA!

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO

Existem várias classificações do relevo brasileiro, destacando-se as dos professores Aroldo de Azevedo, Aziz Nacib Ab'Saber e Jurandyr Ross, que é a mais recente.

Nível altimétrico
A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Leva em conta, principalmente, o nível altimétrico ( 200 metros) como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.


Processo geomorfológico
O professor Ab'Saber despreza o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfológicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação. Assim, para ele, planalto é uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, e planície é uma área de sedimentação.


Classificação recente
Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação. Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define planalto como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão; planície, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos; e depressão, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.

PLANALTOS:
1. Amazônia Oriental 2. Planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba 3. Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná 4. Planalto e chapada dos Parecis 5. Planaltos residuais norte-amazônicos 6. Planaltos residuais sul-amazônicos 7. Planaltos e serras de leste-sudeste 8. Planaltos e serras de Goiás-Minas 9. Planaltos e serras residuais do alto Paraguai 10. Borborema 11. Sul-Rio-Grandense.

DEPRESSÕES:
12. Amazônia Ocidental 13. Norte-Amazônica 14. Sul-Amazônica 15. Araguaia-Tocantins 16. Cuiabana 17. Alto Paraguai-Guaporé 18. Miranda 19. Sertaneja-São Francisco 20. Tocantins 21. Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná 22. Periférica Sul-Rio-Grandense.

PLANÍCIES:
23. Rio Amazonas 24. Rio Araguaia 25. Pantanal do Rio Guaporé 26. Pantanal Mato-Grossense 27. Lagoas dos Patos e Mirim 28. Planícies e tabuleiros litorâneos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BANCO CENTRAL PREVÊ CRESCIMENTO DO PIB DE 7,3% EM 2010

O Banco Central revisou a previsão de crescimento do PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país em um determinado período) de 2010 de 5,8% para 7,3%. A estimativa faz parte do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quarta-feira.

"Esse aumento da projeção está em linha com resultados divulgados no primeiro semestre do ano e reflete melhora generalizada dos indicadores de atividade, sejam pela a ótica da produção ou pela da demanda", diz o BC no documento.

No primeiro trimestre, o PIB cresceu 9% em relação ao mesmo período de 2009, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com o BC, a acomodação observada em abril na atividade industrial e nas vendas do comércio varejista não é um indicativo de alteração na tendência de crescimento, "que deverá seguir sustentada pelas trajetórias favoráveis do mercado de trabalho e dos índices de confiança de empresários e consumidores, e pela intensificação das operações de crédito".

O BC cita também dados de abril do seu indicador sobre o nível de atividade econômica (IBC-BR), que "reforça as perspectivas de continuidade do ciclo de expansão em que a economia se encontra."

Para a instituição, esse desempenho já incorpora o impacto negativo esperado pela antecipação de compras registrado no primeiro trimestre do ano, devido ao final da desoneração fiscal para compra de veículos e outros bens duráveis.

Setores

A agropecuária deverá crescer 5,4%. Para o setor de serviços, a previsão passou de 4,7% para 5,3%.

A projeção de expansão para a indústria passou de 8,3% para 11,6%, com ênfase na revisão da estimativa para a construção civil (de 10,1% para 13,3%). A estimativa para o crescimento da indústria de transformação passou de 8,2% para 12,3%.

Considerada a ótica da demanda, a estimativa para o consumo das famílias aumentou de 6,1% para 7,2%, enquanto a estimativa relativa ao consumo do governo cresceu 0,3 p.p., para 3,2%. A expansão do investimento deve chegar a 17,1%, ante 15,7% na projeção anterior, feita em março.

"A demanda interna permanece como elemento propulsor do ritmo de crescimento econômico, com ênfase na recuperação dos investimentos, o que ratifica o cenário de sustentabilidade, a médio prazo, da expansão da economia", diz o BC.

O setor externo segue contribuindo negativamente para o crescimento do PIB, segundo o BC, devido ao impacto negativo sobre a balança comercial brasileira exercido pelo diferencial "expressivo" entre os processos de recuperação das economias brasileira e mundial.

Folha online

MANUAL PRÁTICO DE MANIPULAÇÃO DA MÍDIA

domingo, 19 de setembro de 2010

'NOVA DOMÉSTICA' TEM CARRO ZERO E FAZ FACULDADE

IBGE mostrou que, entre mulheres que trabalham, 17% são domésticas.
Em 2009, os trabalhadores domésticos no Brasil somavam 7,2 milhões.

Carolina Lauriano, Mariana Oliveira e Pedro Triginelli

Do G1, no Rio, em São Paulo e em Belo Horizonte

Diarista, Vera faz faculdade de direito

Aquele velho perfil da doméstica, com baixa escolaridade e renda inferior a um salário mínimo por mês, está perdendo espaço para um novo tipo de profissional da área: mulheres mais estudadas e com perfil empreendedor, afirmam as próprias trabalhadoras. O G1 conversou com domésticas que ganham em média R$ 1,5 mil, têm carro zero e, entre outras atividades, fazem faculdade.

Conforme dados divulgados este mês na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009 os trabalhadores domésticos no Brasil eram 7,2 milhões -- alta de 12% em relação ao ano anterior. Em cinco anos, o total de domésticos com carteira assinada subiu 20%, conforme a pesquisa.

O instituto mostra também que das 39,5 milhões de mulheres que trabalham no país, o maior percentual é justamente de domésticas (17%). 16,8% delas estão no comércio e 16,7% estão na educação, saúde e serviços sociais.

A carioca Vera Lúcia da Silva Teixeira, de 42 anos, diarista há mais de 20, vive uma realidade bem próxima da vivida pela patroa. Ela estuda direito em uma faculdade particular do Rio, paga colégio particular para a filha, de 19 anos, troca mensagens de celular com os patrões e ainda está sempre conectada na internet.

Moradora na Zona Oeste do Rio, Vera divide seu tempo de trabalho em oito apartamentos da Zona Sul. Mas a doméstica moderna afirma que seu caso não é tão comum e que sofre preconceitos. "Se falo que sou diarista, moro na Freguesia (bairro da Zona Oeste) e faço faculdade particular, não acreditam. As pessoas são muito preconceituosas",disse.

Vera quer fazer concurso para ser juíza ao terminar a faculdade. Segundo ela, a relação com os patrões melhorou e ela se sente mais respeitada. “Tudo mudou. Parece que abre um leque, as pessoas te olham de outra forma”, contou.

continue lendo: portal do G1

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VEJA O LEVANTAMENTO DE TEMAS QUE PODEM CAIR NO ENEM

- Aquecimento global
- Atentados terroristas na Rússia
- Chuvas no Nordeste
- Copa do Mundo na África do Sul
- Desmatamento na Amazônia e no Brasil em geral
- El Niño
- Enriquecimento de urânio no Irã
- Fusões de empresas
- Pré-sal e distribuição dos royalties
- Presos políticos de Cuba libertados
- Questão palestina (assentamentos israelenses e tentativas de acordos de paz)
- Terremotos no Chile e no Haiti
- Usina de Belo Monte
- Vazamento de petróleo no Golfo do México

Fonte: portal de educação do IG

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CAMPEÕES DO ENEM DÃO DICAS PARA AS PROVAS DE NOVEMBRO

A dois meses da aplicação do exame, primeiros colocados em 2009 contam o que ainda dá tempo de fazer para se dar bem

Priscilla Borges, IG Brasília

Faltam apenas dois meses para o início de uma maratona que pode mudar o futuro de milhares de estudantes em todo o País. Nos dias 6 e 7 de novembro, 4 milhões de jovens deverão participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas, que mudaram no ano passado, exigirão paciência e disposição dos candidatos. Quem já passou pela experiência garante: é hora de controlar a ansiedade e treinar.

Henrique Fanini Leite, de 18 anos, conhece bem a sensação de estudar muito e ser recompensado. O curitibano obteve a média mais alta no Enem em 2009: 891,76 pontos. Ele decidiu participar do exame porque a nota poderia contribuir para os vestibulares das Universidades Federal do Paraná (UFPR) e Tecnológica Federal do Paraná. No fim das contas, nem precisou da nota. Conseguiu uma vaga onde sonhava estudar: o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

O estudante de engenharia aeronáutica é enfático sobre o que os participantes do próximo Enem devem fazer a partir de agora: resolver simulados e provas antigas. “Mesmo que o modelo seja diferente, as provas do Enem dos anos anteriores podem contribuir para a preparação. Vale muito mais a pena resolver questões e simulados agora do que estudar matérias pontuais. Não adianta mais tentar aprender algo que deveria ter aprendido antes”, afirma.

Continue lendo em: IG Educação

terça-feira, 14 de setembro de 2010

DO BLOG TIJOLAÇO - MUNDO RECONHECE BOLSA FAMÍLIA

Ainda antes de se tornar presidente da República, Lula dizia em campanha que seu sonho era que os brasileiros pudessem fazer três refeições por dia. Lula já tinha experimentado a fome e quem a conhece jamais esquece.

Assim que foi eleito, Lula criou o Fome Zero e depois o Bolsa Família, programas sociais de grande alcance, que mudaram a face do país. Por isso é uma satisfação para todos que amam esse país ver o relatório da Action Aid apontar o Brasil na liderança do ranking de combate à fome pelo segundo ano consecutivo e ler matéria do jornal francês Le Monde sob o título “No Brasil, 12 milhões de famílias comem graças a uma bolsa”.

O que os tucanos consideram uma bolsa de sustentar vagabundo e sempre atacaram como clientelista corresponde apenas a 2% do orçamento do governo e reduziu a desnutrição infantil a 73%.

No Brasil não se morre mais de fome. Só não tem acesso ao Bolsa Família os que não conseguem se cadastrar por problemas nos municípios e Estados, como São Paulo.

A correspondente do Le Monde no Brasil escreve logo no início do seu texto que o Fome Zero foi um dos primeiros atos do mandato de Lula, em 1 de janeiro de 2003, e que oito anos mais tarde, a três meses de deixar a presidência, o chefe de Estado se regozija com os resultados obtidos: 28 milhões de brasileiros sairam da miséria. Em 2003, 12% da população (22 milhões) sofriam com a fome, uma taxa reduzida a 4,8% em 2008 (10 milhões).

O Le Monde destaca que o Bolsa Família atinge 50 milhões de pessoas e se tornou o maior programa de distribuição de riqueza do mundo.

O diretor do Ibase, Candido Gryzbowski, comenta que o Bolsa Família respondeu uma questão urgente, mas que se for suspenso amanhã as pessoas voltam a morrer de fome. “Falta completar as reformas estruturais, especialmente na educação, para oferecer um outro futuro às crianças”, advertiu.

O coordenador da candidatura de Dilma, Alessandro Teixeira, é ouvido pelo jornal francês e afirma que o “problema da fome continua sendo uma preocupação para Dilma, que, se eleita, melhorará o Bolsa Família”. O Le Monde afirma que Serra se comprometeu a manter o programa, mas ressalta que o PSDB o classificou de “assistencialista”.

A matéria termina com uma importante declaração de Marco Aurélio Garcia, ex-assessor internacional da Presidência e um dos coordenadores da campanha de Dilma, de que “o Brasil jamais teria credibilidade na cena mundial se tivesse ignorado suas terríveis desigualdades sociais e sua população morrendo de fome.”

A política do governo no combate à fome a às desigualdades também é elogiada no relatório “Quem está realmente combatendo a fome”, da ONG Action Aid, que destaca os efeitos positivos do Bolsa Família e do Fome Zero.

O relatório cobra do Brasil um avanço maior nas políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades, embora reconheça que o governo passou a investir “muito mais” no setor.